Nota prévia: foi decidido no início da reunião inverter a ordem dos assuntos agendados.
3. Começou então a reunião pela discussão das questões de legalização / segurança. Pontos importantes:
• A origem do problema está nas queixas de ruído de um vizinho. Estas queixas tornaram evidente e público um problema: o Stop não é legal. Em resposta, foi iniciado um processo de legalização, envolvendo especialidades de engenharia e arquitectura.
• As medidas resultantes deste processo de legalização incluem instruções precisas sobre como as salas, nomeadamente as salas da fachada, têm que ser tratadas acusticamente. Estas instruções estão disponíveis aqui.
• A Câmara do Porto exige que estas medidas sejam implementadas e eficazes a qualquer hora, independentemente do horário de trabalho da banda.
• Caso não queiram cumprir estas regras, as bandas que ensaiam na fachada devem mudar-se para salas interiores, e a administração dá-lhes prioridade para essa mudança, em função das disponibilidades existentes.
• Para que estas salas fiquem legalizadas, terão que ser sujeitas a uma fiscalização por parte do técnico que fez o projecto acústico. Só o termo de responsabilidade deste técnico permite que o processo de legaliação dê entrada na Câmara.
Quem tem a responsabilidade de implementar as medidas de isolamento? O proprietário fornece o tosco – quatro paredes e pouco mais. É da responsabilidade do locatário preparar o espaço para a actividade a que se destina. Se a actividade é a música, então o músico que aluga a sala tem a responsabilidade de adaptar a sala a essa função, isolando-a acusticamente. É esta a lei.
• Portanto, a lei não nos favorece neste momento. Será então necessário que os locatários (músicos ou outros) procurem um acordo estratégico com os senhorios, sensibilizando-os para a necessidade de viabilizar o CCStop. Mas a lei não obriga os senhorios a preparar as salas acusticamente.
• O Condomínio fez o seu trabalho, ou seja: depois das obras efectuadas – insonorização na entrada, medidas contra incêndio e saídas de emergência – a Câmara do Porto já aceita o espaço comum tal como está, apesar dos problemas que conhecemos: WC, Elevadores, Instalações eléctricas, etc.
Alertou-se ainda para a inadequação de muitas das instalações eléctricas que existem nas nossas salas. É necessário que cada banda/locatário se certifique que tem uma instalação adequada ao uso que dela é feito.
Ainda sobre questões de segurança, o músico José Luís Domingues prontificou-se a estabelecer um contacto potencialmente vantajoso para a contratação de seguros por parte dos músicos. Ver aqui.
2. Associação
A reunião prosseguiu com o debate sobre os estatutos divulgados previamente. Principais questões levantadas:
2.1. Nome. O nome deve reflectir um universo não restrito apenas aos músicos, já que existem outras actividades, presentes e futuras, que contribuem para que o Stop seja o que é. Em geral, trata-se de substituir música por criação. Foi proposto um nome: Associação Pró-Stop.
2.2. Sede. Idealmente, a Associação deve ter uma sede própria no Stop. Se a Associação for proprietária de uma sala, isso dá-lhe direito a participar nas Assembleias de Condomínio, e a ter uma voz mais presente nas decisões sobre o quotidiano do Stop.
2.3. Fins da Associação. Foram sugeridas várias vantagens da Associação: angariar patrocinadores / investidores que possam suportar a insonorização do Stop; fazer seguros colectivos de recheio, com vantagens para os associados; ter uma voz forte para defender aspectos de melhoria do quotidiano do Stop; organizar eventos e promover as criações que se fazem no Stop, etc. Está em questão redigir os fins desta Associação de modo a cumprir dois objectivos: 1) preservar aquilo que o Stop é, o que tem de original e positivo; 2) estabelecer fins suficientemente abertos para permitirem liberdade de acção prática, no dia-a-dia, em favor daquilo que o Stop é. Sugeriu-se que fosse tido em consideração o manifesto divulgado em Junho de 2010 – aqui.
2.4. Tipos de sócios. Como resultado da crítica aos estatutos em discussão, surgiram as propostas seguintes:
• Substituir Sócios Fundadores por Sócios Residentes. Ou seja: quem mais directamente está ligado ao quotidiano do Stop é quem, em cada momento, tem voz de decisão na Associação, sejam locatários directos ou simples utilizadores assíduos das salas do Centro.
• Manter a figura do Sócio Comum como sócio que pode ser futuro residente, ou como pessoa que pode ter acesso a vantagens nas iniciativas a desenvolver pela Associação.
• Manter as categorias de Sócios Beneméritos e Honorários.
Outros pontos dos estatutos foram discutidos e postos em causa. Dado o adiantado da hora, um grupo de pessoas assumiu a tarefa de fazer uma nova redacção de estatutos. Esta comissão é constituída por: João Matos; Mariana Costa; João Leite; Marcelo Pontes; Marília Moutinho.
Este grupo ficou encarregue de distruibuir uma nova versão dos estatutos por todos até quinta-feira dia 19.
Assim, todos poderão ler o texto antes da próxima reunião, a ter lugar no dia 22 de Julho, novamente nos cinemas do Stop.
Nesta reunião, será também encontrado um modo e um calendário para o processo eleitoral que elegerá a primeira direcção da Associação.
1. Stopestra. Nada foi tratado quanto ao assunto Stopestra e ao destino a dar aos 2000€ que estão neste momento em carteira.
CARO STOPESTRIANO: Deposita aqui o teu comentário, e vem à proxima reunião. Só com a tua colaboração se ganha a força que dá sentido a isto. Custa um pouco agora, mas vale a pena.
17 July, 2012 /// Guerra
Jahwohl 😉
Vamos para a frente com essa associação. Nem que fosse só pelo seguro colectivo de recheio e pela potencial presença nas assembleias de condomínio já valia a pena, mas o potencial é muito maior.
Arranjar um espaço próprio parece-me fundamental.
Se eu tivesse participado na última edição da Stopestra (a que rendeu os famosos 2000 euros), opinaria que esse dinheiro deveria ser canalizado para a formação da associação e para o início do fundo necessário para comprar um espaço no Stop… Quanto mais cedo tivermos representação nas reuniões da administração do condomínio, melhor.
A questão dos estatutos já é demasiado política para mim. Não me vou pronunciar e deixo isso para quem estiver para aí virado. I love the smell of napalm in the morning 😉
Este fim-de-semana não pude, mas vou tentar ir no dia 22.
Forza,
G
17 July, 2012 /// Ricardo Baptista
Estava a trabalhar e não pude estar presente… no próximo dia 22 dá-se exactamente a mesma coisa.
Mas parece-me tudo bastante positivo…
Abraços
17 July, 2012 /// Tigre
É louvável e indescritível o valor deste vosso trabalho. Vou tentar estar mais presente para poder contribuir mais, embora a minha vida seja muito muito cheia…
Um abraço de força e um obrigado em nome dos SanKalpa band.
– Tigre
17 July, 2012 /// Ricardo Silva Veloso
Fico Muito Feliz por Saber que esta Luta irá Continuar e Concordo com o Tigre, É MESMO de Louvar o Trabalho de todos os Envolvidos, o Anselmo Canha, o Nuno Cramês, Gustavo Costa, até o Rui do Vitamena e Todos os Outros que Desconheço quem são, que de uma forma ou de outra conseguem ir montando este Motor de Arranque, apesar de ser MUITO Difícil conseguir Fazê-lo Funcionar.
A Criação da Associação só Poderá Ser Positiva para Todos Nós, independentemente do Nome que Tiver, da Designação de Sócios e Suas Funções.
Creio que SÓ desta Forma é Que Poderá Existir Organização e assim Seremos uma Espécie de entidade, Inseridos numa Sociedade, deixaremos de Ser Ilegais e “Underground”, que é uma designação que já não faz Muito Sentido, no Meu Ponto de Vista, nos Dias de Hoje…
A Reunião teve Muito Ruído Desnecessário e senti que pequenos Focos Temáticos Foram Demasiado Explorados… é Óbvio que todos Nós Pensamos de Forma Diferente mas quer Queiramos, Quer Não, a Associação Será um Organismo com Fundamentos de Republicanismo, e Não Acredito que Exista Alguém, neste Nosso Universo Stopiano, de Má Índole, que Pretenda com isso o Estrelato, Criar Tiranias ou Totalitarismos…
Acredito no Núcleo que Actualmente Tenta Puxar-nos para Bom Porto e a Minha Presença Será Sempre para dar Força à Causa… No Próximo Dia 22 lá Estarei para Continuar a Fazê-lo…
“The Best You Can Is Good Enough”
18 July, 2012 /// El Barbosa
É extraordinário constatar que a denúncia continua a ser das armas de destruição maciça de maior alcance e mais ao alcance do mal-intencionado cidadão comum, mas uma vez que a Câmara se mostrou cordata quanto à legalização do CCStop, considero ser primordial que se cumpram à letra os requisitos exigidos para a obter.
A ideia da formação de uma associação parece-me lógica, e o nome escolhido para a mesma adequado, sendo a aquisição de espaço próprio para ganhar representação condómina metas a atingir o mais breve possível.
Acrescento aos demais o meu louvor e incondicional apoio moral a todos quantos nesta causa se empenham e espero que se atinjam os tão nobres desígnios que a locomovem.
Alto e siga o baile!
18 July, 2012 /// João Dalion
Aqui segue o meu contributo para a discussão:
Legalização:
O processo de saída das bandas da fachada poderia processar-se com mais eficácia e rapidez se houvesse comunicação eletrónica entre o Sr Freire e as bandas. Mas quando se entra nesse domínio (…o domínio do condomínio) recua-se um século e o email vira tabu, algo altamente subversivo que se deve evitar a todo o custo…
As bandas têm de adivinhar ou telefonar aleatoriamente à receção para saber se vão haver vagas e nem sempre os seguranças sabem de toda a informação necessária. Durante muito tempo não houve sequer lista de vagas na porta.
As bandas da fachada deveriam também estar em comunicação para conjugarem partilha de salas.
Instalações elétricas:
Mais seguro que o seguro é, pelo menos, terem a certeza de que existe terra em todas as vossas tomadas e adotarem o saudável hábito de desligar o quadro quando saem da sala.
Nome da Associação:
Aqui vão sugestões para um possível brainstorming:
Associação Cultural NON-STOP | Associação de Idéias | Associação Para A Insaciação (lol)
(supondo que tem de levar sempre Ass antes…)
Sede: (Párá tér séde é só náo bébér!)
Temos de avaliar a sustentabilidade de mantermos uma sala só para a Associação…
Poderá ser interessante fazermos uma estimativa para termos uma ideia da viabilidad€ deste aluguer.
Estatutos:
Fico contente com os reforços desta taskforce por serem pessoas com visões díspares.
Com esta reunião fiquei mais elucidado que o que se tem de criar agora é apenas um recipiente legal minimalista, que preveja muitas necessidades e eventualidades ao mais longo prazo possível, e que depois deste recipiente criado e instalado é que se pode então criar listas de propostas concretas para o preencher temporariamente.
Quanto à questão dos sócios também fiquei com a dúvida sobre de que forma se poderá comprovar e atualizar o estado de residente de alguém…
STOPestra:
Parece-me justo que seja cada músico da STOPestra quem pode decidir o que fazer com a sua parte dos €2000.
O montante necessário para a criação da Associação deve ser uma responsabilidade GERAL e transversal a toda a comunidade do STOP.
Próxima reunião:
Lá estarei mas concordo com o Ricardo Veloso.
Eu vou para uma reunião com o propósito único de se debater, reunir pontos de vista ÚTEIS e chegar a soluções que nos ajudem a progredir.
Lamento que haja quem não tenha perfil para contribuir com algo positivo, que monopolize a conversa e expanda o seu tempo de antena ao nível do abuso, opinando compulsivamente com poucas bases de conhecimento e principalmente com motivações mais egocêntricas que comunitárias.
Quem estiver mais preocupado/a em puxar por atritos entre nós só estará a aumentar o atraso em tudo isto e que já é de vários anos!
Temos de ter MAIS RESPEITO PELO TEMPO DOS OUTROS, conjugar as nossas energias construtivamente e FOCALIZAR no que é de facto importante.
18 July, 2012 /// Fernando Ribeiro
Viva a todos os Stopianos e simpatizantes,
Antes de mais obrigado por este resumo/acta da reunião, o qual é muito útil para as pessoas que não puderam ir estarem informadas.
Após a minha passagem por este núcleo activista, do qual me distanciei na altura por falta de tempo, é com grande prazer e orgulho (em vocês) quando vejo que não pararam e que nao desistem. É notório como ao longo de um ano os assuntos foram ganhando o seu contorno, os problemas têm vindo a ser trabalhados e delineados, as soluções começam a aparecer com força, e não tanto nos “sonhos” como parecia há uns tempos atrás. Desta forma só vos envio forças e caso puder, uma ajuda.
Em relação ao descrito aqui, penso que estão muito no bom caminho, todas as ideias parecem justas e propícias para haver um consenso da maioria que se importa com o STOP, de forma a que esta maioria consiga alcançar os objectivos que tornarão o STOP em algo realmente grande. Assim, penso que a vossa forma de actuar, de sondar, de integrar todas as partes interessadas é de louvar, um exemplo, permitam-me, da “democracia” que tanto falta nos dias de hoje.
Assim, como vizinho e simpatizante, de quem partilha também um sonho de um STOP melhor, têm todo o meu apoio e respeito pelo caminho que estão (estamos) a percorrer.
Espero estar presente na reunião no Domingo para me actualizar, e caso possa, ajudar.
Cumprimentos,
António Granjo
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