Texto colocado no Metalpoint, Telhadinho e StopStore para abaixo-assinado, em 13 de Junho de 2010.
Com som nos sondamos. Com som nos entendemos.
Neste caso muito particular, entendemo-nos no Centro Comercial Stop e graças ao Stop. Estamos entre os mais de trezentos músicos que formam mais de 100 bandas neste lugar. Se o Porto é casa, o Stop é a oficina. É o sítio onde se burila o som que pode ser entendido e entendimento, sem negar nada à partida, sem vedar ninguém à partida. As formalidades não nos conformam. As nossas formalidades exigem reformulação insistente.
Este sítio é um privilégio do Porto, erguido muito conscientemente pelos músicos que o habitam. Esta consciência, inicialmente dispersa pelas ganas de cada músico, ganha, hoje, forma de urgência colectiva. Porque somos muitos e diferentes, já não é possível ser indiferente ao todo, à progressão vibrante que eleva as partes. As partes são as bandas, os músicos, as pessoas, este espaço, o Porto, a música. O todo é o dom que só é possível com estes todos.
Os que abaixo assinam, muito conscientemente, querem garantir a essência do Stop:
• Garantir espaço físico acessível, para que muitos possam pôr à prova as suas possibilidades.
• Garantir a liberdade como programa, para que cada um possa inventar o seu.
Os que abaixo assinam, muito conscientemente, querem cuidar da continuidade do Stop:
• Cuidar da sua enorme dimensão e visibilidade, compatibilizada com a sua essência independente.
• Cuidar muito especialmente do seu ruído, para não deixar que o ruído o abata.
Os que abaixo assinam, muito conscientemente, querem acalentar a consequência do Stop:
• Acalentar o intercâmbio interno, para que esta concentração criativa não se fique pela quantidade.
• Acalentar o intercâmbio externo, para que esta essência contamine e se contamine com outras.
Os que abaixo assinam, muito concretamente, propõem e defendem:
• Criar uma organização de músicos residentes no Centro Comercial Stop, como modo de representar esta comunidade e de explorar a sua potência colectiva.
• Garantir que esta organização mantém uma representatividade legítima desta comunidade e da sua vontade, mesmo considerando a sua volatilidade natural.
• Garantir que esta organização nasce aberta à participação de outras pessoas ou entidades com afinidade e contributo para o que aqui se defende para o Stop.
• Promover, a partir desta organização, o diálogo com: escolas de música e outros centros do conhecimento que vejam no Stop contexto de prática e investigação; entidades da cultura que reconheçam no Stop os seus recursos criativos singulares; a governação da cidade, que tem no Stop uma infraestrutura única para concretizar a sua missão cultural e social; os proprietários do Stop, que já viram na comunidade musical do Stop o futuro do seu investimento.
Os que abaixo assinam nomeiam seus representantes temporários para a missão que aqui se propõe os cinco primeiros signatários deste manifesto.
21 June, 2010 /// J D
O STOP é o que seria a Casa da Música se tivesse sido concebida para apoiar qualquer pessoa que quisesse fazer música. É um foco cultural imprescindível na cidade. A música que surge no STOP é uma manifestação artística que deveria ser apoiada pelas entidades competentes possibilitando a devida celeridade burocrática e a criação de condições sustentáveis para uma coexistência urbanística saudável.
5 November, 2010 /// CineArtes
Considero, apesar de tudo, que o Stop, para ser, de facto, considerado, um Centro Cultural imprescindível deverá desenvolver outras áreas e iniciativas artísticas: cinema, teatro, artes plásticas, escultura, artes circences, animação de rua, poesia, entre outros… Aí, sim, o espaço saíria, ainda amis dignificado, do ponto de vista cultural.
17 July, 2012 /// Fernando Ribeiro
Tarde, mas assino, sen
27 January, 2014 /// marc by marc jacobs väska sverige
Some truly wonderful blog posts on this site, appreciate it for contribution.